26.05.202318:22:00UTC+00Os contratos futuros de ouro permanecem estáveis, com queda de quase 2% na semana.

Os contratos futuros de ouro falharam em manter os ganhos e ficaram estáveis na sexta-feira. Os preços do metal precioso subiram no início da sessão, com o dólar saindo das máximas de 2 semanas. O índice do dólar, que caiu para 103,85, recuperou-se para 104,42 no final da manhã antes de reduzir os ganhos e cair para 104,23, ligeiramente abaixo do fechamento anterior. A divisa norte-americana caiu de uma alta de dois meses na sessão anterior, depois que relatórios sugeriram que os legisladores dos EUA estão se aproximando de um acordo que aumentaria o limite da dívida por cerca de dois anos e limitaria os gastos federais no mesmo nível do ano fiscal de 2023 por dois anos. Um relatório da CNBC disse que o acordo também incluiria a rescisão de alguns dos US$ 80 bilhões alocados para o IRS pela Lei de Redução da Inflação do ano passado. Os contratos futuros de ouro para junho fecharam em US$ 1.944,30 a onça, alta de US$ 0,60. Os contratos futuros de ouro caíram cerca de 1,9% na semana. Os futuros de prata para julho terminaram em alta de 0,450, a US$ 23,360 a onça, enquanto os futuros de cobre para julho terminaram em US$ 0,0940, a US$ 3,6820 por libra. “O ouro está na zona de perigo, pois o otimismo de que o impasse do teto da dívida será resolvido permanece e a resiliência econômica dos EUA forçará o Fed a manter as taxas mais altas por mais tempo”, disse Edward Moya, analista sênior de mercado da OANDA. “O ouro pode se beneficiar se a inflação não se mostrar muito rígida e o mercado de trabalho começar a abrandar.” A incerteza prevalece sobre o curso futuro das taxas de juros, com o membro do Fed Christopher Waller dizendo que a decisão sobre as taxas de juros no próximo mês dependerá dos dados divulgados nas próximas três semanas. Um relatório do Departamento de Comércio mostrou uma nova aceleração na taxa anual de crescimento do consumo no mês de abril. O relatório disse que a taxa anual de crescimento dos preços ao consumidor acelerou para 4,4% em abril, após desacelerar para 4,2% em março. Economistas esperavam que o ritmo de crescimento desacelerasse para 3,9%. Na comparação mensal, os preços ao consumidor subiram 0,4% em abril, após alta de 0,1% em março, enquanto o núcleo dos preços ao consumidor também aumentou 0,4% em abril, após alta de 0,3% em março.